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Foto do escritorBruna Beatris Berghan

BRINQUEDOS INCLUSIVOS EM PRAÇAS PÚBLICAS


Praça pública com árvores, campo de areia, escorregadores e um balanço para duas pessoas, adaptado para pessoas com deficiência, onde há um espaço para colocar uma cadeira de rodas e do outro lado um banco para outra pessoa poder sentar.

Brincar é um ato de desenvolvimento, o contato das crianças com a natureza, com diferentes sensações e até com outras crianças faz com que ela tenha um desenvolvimento saudável e completo. Brincar é essencial, estimula a imaginação e diverte. Fazer isso ao ar livre pode trazer ainda mais vantagens, e essa é a importância de incluir nas cidades os parquinhos acessíveis para que as crianças com deficiência também possam usufruir desse direito. Além de oportunizar o acesso, oferecer brinquedos acessíveis é lei.

O direito ao lazer está na Constituição para crianças e adultos. Devido a esse direito, foi sancionada em maio de 2017 a Lei nº 13/443/17, obrigando aos parques públicos infantis a fazerem adaptações nos brinquedos.

As leis municipais ainda constam que, a fim de melhorar o acesso, os equipamentos devem seguir normas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

No Brasil os brinquedos acessíveis ainda não estão em todos os lugares, apenas em alguns, o qual se denominam Parque Para Todos. Nesses parques o escorregador, por exemplo, deixou para trás suas tradicionais escadas e substituiu por uma rampa larga, para cadeirantes. A criança sai da cadeira no topo e escorrega por ele. Este tem o formato de um L, para que ela possa voltar para sua cadeira.

Os balanços existem de duas formas. O primeiro é pendurado por cordas, com cinto de segurança e o segundo é com espaço para duas crianças, onde já há uma cadeira e espaço para uma cadeira de rodas. E ainda, os painéis táteis servem para estimular o sensorial e os girassóis gigantes sobre molas fazem a criança controlar a cervical e o equilíbrio.

Assim, um parque inclusivo deve ter:

  • Rampas de acessibilidade;

  • Corrimãos;

  • Carrossel, gira-gira e balanço;

  • Piso emborrachado;

  • Placas de orientação;

  • Brinquedos convencionais em altura mais baixa, como as cestas de basquete, feitas em uma altura que, uma criança cadeirante possa brincar).

Os brinquedos acessíveis garantem a inclusão a crianças de todas as idades, e possibilitam a elas a integração com outras crianças, desta forma além de socializar e se desenvolver, é possível vencer a barreira do preconceito e da discriminação através da brincadeira.

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