Brincar é um ato de desenvolvimento, o contato das crianças com a natureza, com diferentes sensações e até com outras crianças faz com que ela tenha um desenvolvimento saudável e completo. Brincar é essencial, estimula a imaginação e diverte. Fazer isso ao ar livre pode trazer ainda mais vantagens, e essa é a importância de incluir nas cidades os parquinhos acessíveis para que as crianças com deficiência também possam usufruir desse direito. Além de oportunizar o acesso, oferecer brinquedos acessíveis é lei.
O direito ao lazer está na Constituição para crianças e adultos. Devido a esse direito, foi sancionada em maio de 2017 a Lei nº 13/443/17, obrigando aos parques públicos infantis a fazerem adaptações nos brinquedos.
As leis municipais ainda constam que, a fim de melhorar o acesso, os equipamentos devem seguir normas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
No Brasil os brinquedos acessíveis ainda não estão em todos os lugares, apenas em alguns, o qual se denominam Parque Para Todos. Nesses parques o escorregador, por exemplo, deixou para trás suas tradicionais escadas e substituiu por uma rampa larga, para cadeirantes. A criança sai da cadeira no topo e escorrega por ele. Este tem o formato de um L, para que ela possa voltar para sua cadeira.
Os balanços existem de duas formas. O primeiro é pendurado por cordas, com cinto de segurança e o segundo é com espaço para duas crianças, onde já há uma cadeira e espaço para uma cadeira de rodas. E ainda, os painéis táteis servem para estimular o sensorial e os girassóis gigantes sobre molas fazem a criança controlar a cervical e o equilíbrio.
Assim, um parque inclusivo deve ter:
Rampas de acessibilidade;
Corrimãos;
Carrossel, gira-gira e balanço;
Piso emborrachado;
Placas de orientação;
Brinquedos convencionais em altura mais baixa, como as cestas de basquete, feitas em uma altura que, uma criança cadeirante possa brincar).
Os brinquedos acessíveis garantem a inclusão a crianças de todas as idades, e possibilitam a elas a integração com outras crianças, desta forma além de socializar e se desenvolver, é possível vencer a barreira do preconceito e da discriminação através da brincadeira.
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