No dia nacional de combate ao Bullying e violência nas escolas, vamos falar sobre ele aplicado às pessoas com deficiência. Para isso, vamos apresentar um panorama histórico, assim como dados sobre o Bullying.
Em 1913, o Reino Unido aprovava uma lei, o Ato de Incapacidade Mental. O qual autorizava todas as pessoas com problemas mentais a serem mantidas em instituições questionáveis. Mais de 40 mil homens e mulheres foram internados. Já na Alemanha Nazista, Hitler ordenou a morte de pessoas com deficiência.
Em países em desenvolvimento, as deficiências, às veses, são vistas como algo vergonhoso, maldição ou punição de Deus. É muito comum que essas pessoas fiquem escondidas em suas casas, não podendo ter uma vida em sociedade. Dessa forma, não temos dados confiáveis do número de deficientes.
Outra coisa que podemos levantar é o fato do impacto que o preconceito causa na formação da personalidade. Como, por exemplo, a pessoa crescer ouvindo suas incapacidades, pode causar um sentimento de inferioridade e problemas de baixa autoestima.
Esse preconceito pode seguir para dentro da escola, onde os alunos podem agredir, isolar ou colocar apelidos grosseiros nos colegas que tenham alguma deficiência e, essa atitude pode acontecer devido uma falta de conhecimento sobre as deficiências.
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), realizou uma pesquisa com 18 mil estudantes, onde foi visto que 96, 5% dos entrevistados admitiram o preconceito contra pessoas com deficiência. Através desses dados, podemos dizer que tanto dentro de casa, quanto na escola, é necessário realizar ações pedagógicas que incluam essas pessoas, diminuindo o bullying.
Para diminuir os índices de preconceito é necessário conversar sobre a deficiências com os alunos, convidar a comunidade para conversar sobre inclusão e realizar dentro da escola projetos que diminuam o preconceito.
aO ensino da inclusão vem de casa e entra dentro da escola. E ainda, o combate ao Bullying depende do acesso a informação correta e adequada.
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