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Foto do escritorBruna Beatris Berghan

EDUCAÇÃO PARA SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVOS NO BRASIL


#descriçãodaimagem Quadro cinza com outro quadro cinza claro dentro, no topo está escrito deficiência em foco. Logo abaixo está o título em caixa alta "Formas de facilitar o aprendizado de um aluno surdo" Abaixo há cinco retângulos na cor cinza e dentro está escrito “Posicionar o aluno onde não haja obstáculos na sua frente, assim como não falar olhando para a lousa”. “Solicitar que o aluno diga o que entendeu ao fim de alguma atividade”. “Facilitar o entendimento dos conteúdos, dando instruções bem pronunciadas”. “Solicitar que os alunos gesticulem e usem sinais enquanto falam”. E “Se necessário, pedir o apoio de um intérprete”. Na parte inferior, na esquerda, há uma ilustração de uma professora ensinando a linguagem de sinais para um aluno, onde, em sua mão está um papel com a letra A e o aluno está sentado em sua classe com duas folhas de papel em cima da sua mesa. Na parte inferior da imagem estão as redes sociais da página deficiência em foco (goo.gl/z8VmvS) Instagram (goo.gl/TzX9fK) Twitter (goo.gl/YmrFpk)

No Brasil, temos mais de 10 milhões de surdos, porém a educação para eles não depende apenas de conhecer as Libras, que é a língua oficial. Esse assunto foi o tema da redação do ENEM em 2017.

A Lei Federal nº 9.394/1996 relata que, a pessoa com deficiência tem direito à educação pública e gratuita e, preferencialmente, na rede regular de ensino. E ainda, se for o caso, à educação adaptada às suas necessidades educacionais especiais.

As Libras ou linguagem de sinais são consideradas como uma disciplina obrigatória em cursos de licenciatura desde 2005. Apesar disso, não fornece ao professor a preparação necessária para auxiliar os seus alunos. Além disso, as Diretrizes Nacionais para a educação de pessoas com deficiência, diz que deve haver um intérprete na sala de aula para alunos surdos ou com deficiência auditiva.

Importante ressaltar que surdos e deficientes auditivos não são sinônimos, pois surdos nunca ouviram, já nasceram assim e, pessoas com deficiência auditiva, possuem uma perda parcial ou total, e, em sua maioria, podem resolver através de tratamento clínico, cirurgia ou aparelhos auditivos.

Voltando a falar sobre a formação educacional de surdos, no Brasil, se teve início em 1857, quando um professor surdo, chamado Eduard Huet, chegou ao Rio de Janeiro a pedido do Imperador D. Pedro II. Através da fundação do Imperial Instituto de Surdos-Mudos, se iniciou um processo de educação formal dos surdos no Brasil. Assim, passaram a ter uma escola especializada para sua educação. E ainda, as meninas surdas só tiveram o direito à educação no início do século XX, com o surgimento do Instituto Santa Terezinha, em São Paulo.

Por fim, hoje é necessário o preparo de profissionais para haver a inclusão. Além de ter a disciplina na formação de professores, deveria ser obrigatória para todos os cursos no ensino superior, incluindo a pós-graduação, mestrado e doutorado, como seria a correta forma da proposta de educação inclusiva.

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