Mais do que contar grandes histórias e tentar salvar o mundo com seus personagens cheios de poderes. Os quadrinhos sempre trabalharam a questão da representatividade, seja racial, de identidade sexual ou de gênero ou até mesmo questão de âmbito psicológico e das condições humanas. Desta forma as pessoas com deficiência também são lembradas nos quadrinhos e também nas telonas. Vamos a alguns desses heróis:
Puck é uma pessoa com nanismo, membro da Alpha Flight, liga de mutantes canadensenses.
Jericó foi membro dos Jovens Titans, ele era mudo e seu poder era ter controle da pessoa ao fazer contato visual com ela.
Demolidor Matt Murdock, fica cego após um acidente e se torna um combatente do crime. A cegueira ajuda também a manter sua identidade em segredo, já que duvidam que um cego tenha tantas habilidades.
Professor Xavier Um dos mais emblemáticos personagens com deficiência entre os super heróis. Xavier fica paraplégico após levar um tiro na coluna (fato retratado no filme X-Men - Origens), porém Xavier não representa as pessoas com deficiência, já que seus poderes são usados para driblar obstáculos como a falta de acessibilidade por exemplo.
Karma: Ela possuía uma prótese na perna esquerda, que foi perdida durante uma batalha, retratada na série Hope.
Silhouette Chord: combatia o crime quando foi atingida por um policial. O tiro a deixou paraplégica e é por isso que ela as usa muletas para se movimentar. O interessante é que Silhouette tem o poder de se fundir às sombras, e pode se teletransportar através delas!
Forge: É um gênio da invenção, capaz de criar tudo o que imagina. Sua deficiência, foi adquirida num combate, no qual perdeu a mão e parte da perna direita, a partir disso, ele passa a usar próteses desenvolvidas por ele mesmo.
Esses são alguns exemplos de heróis com deficiência, que apesar de representarem a pessoa com deficiência nos quadrinhos e no cinema, ainda ficam algumas falhas na representação. Que se dá pelo fato de que muitas vezes os "poderes" suprimem a questão da deficiência ou até mesmo anulam.
Mas, como fator positivo, eles incentivam a quem lê e assiste a pensar nas possibilidades além da deficiência, e isso favorece e incentiva a inclusão.
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